O Crescimento do Monitoramento por Câmeras com Inteligência Artificial no Rio de Janeiro
O uso de câmeras com inteligência artificial e reconhecimento facial no Rio de Janeiro está se expandindo rapidamente. A prefeitura planeja quintuplicar o número de dispositivos monitorados pela sua Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança (Civitas), inaugurada em junho de 2024. Esta expansão visa combater a violência, mas também levanta debates sobre vigilância constante e a eficácia das medidas.
Expansão do Monitoramento com IA no Rio de Janeiro
Nos últimos anos, o número de câmeras públicas e privadas instaladas no Rio de Janeiro cresceu exponencialmente. Hoje, a prefeitura do Rio monitora imagens geradas por 3,8 mil câmeras e dados de 1,5 mil radares. Este número está prestes a quintuplicar, com o objetivo de melhorar a segurança pública e a eficácia na prevenção de crimes.
- Atualmente, há uma câmera para cada 327 moradores na cidade.
- O MetrôRio possui 2 mil câmeras e os ônibus municipais cerca de 12 mil, com três em cada veículo.
- Outros meios de transporte, como trens e VLT, além de câmeras instaladas por empresas privadas e cidadãos, também contribuem para o monitoramento.
Os Desafios e Benefícios da Vigilância Constante
A ampliação do uso de câmeras com inteligência artificial no Rio de Janeiro tem sido tema de debates intensos. Por um lado, as autoridades argumentam que essa tecnologia pode otimizar recursos humanos e auxiliar na elucidação de crimes. Exemplos citados incluem a elucidação de crimes como o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018.
Desafios
- A eficácia na prevenção de crimes ainda é questionável, já que muitos criminosos não temem ser filmados, mas sim capturados.
- Há preocupações com a privacidade dos cidadãos e o potencial abuso de vigilância.
Benefícios
- Imagens de câmeras podem ajudar na rápida resposta a crimes e na verificação de trotes.
- A integração de câmeras privadas com centrais de comando pode aumentar a eficiência das operações de segurança.
Iniciativas Privadas e Comunitárias
Além das iniciativas públicas, empresas privadas e associações de moradores também estão investindo em sistemas de monitoramento com inteligência artificial. A empresa Gabriel, por exemplo, possui 6.479 câmeras instaladas pela cidade, todas voltadas para a rua. No bairro da Barra da Tijuca, há 936 câmeras, fazendo deste o bairro com maior número de dispositivos.
Associações de Moradores
Em áreas como Anil e Freguesia, associações de moradores se uniram para criar sistemas de monitoramento próprios, contratando empresas para prestar serviços de vigilância com inteligência artificial. Esta medida já resultou em uma queda significativa nos índices de roubo na região.
Comentário do Milagre
Rafael Milagre: “Olha, esse aumento de câmeras no Rio de Janeiro é quase um Big Brother versão carioca! Só falta o Bial pra narrar. Brincadeiras à parte, a tecnologia tem um papel fundamental na segurança pública, mas a gente tem que tomar cuidado pra não acabar vivendo em um episódio de ‘Black Mirror’. É importante equilibrar segurança e privacidade, senão a coisa pode desandar.”
Conclusão
A expansão do uso de câmeras com inteligência artificial no Rio de Janeiro promete aumentar a segurança, mas também levanta questões importantes sobre privacidade e eficácia. O debate continua, e é crucial encontrar um equilíbrio que proteja os cidadãos sem comprometer suas liberdades.
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Especialista em Inteligência Artificial.
Mentor do G4 Educação, Professor de IA da ESPM e Diretor na Nalk
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