Você já se perguntou quanto ganha um corretor de imóveis? Bom, eu estou aqui para esclarecer essa dúvida e oferecer um panorama direto e bem informado sobre o assunto. Em média, uma imobiliária no Brasil recebe uma comissão de 6% sobre o valor da venda e o corretor de imóveis com 20 a 50% desse valor, o valor varia pois depende da estratégia comercial de cada empresa.
Contudo, é essencial entender que esse valor pode variar conforme a região, o tipo de imóvel e o acordo estabelecido entre corretor e vendedor.
Dentre os fatores que influenciam nesse percentual, destacam-se a localização do imóvel, a experiência do profissional e até mesmo a demanda de mercado.
Por exemplo, imóveis em áreas de alto padrão ou regiões mais cobiçadas tendem a proporcionar comissões mais elevadas. Da mesma forma, corretores com uma ampla carteira de clientes ou reconhecimento no mercado podem negociar comissões maiores devido ao seu histórico de sucesso.
Notei que muitas pessoas se surpreendem ao descobrir que o corretor não retém todo o valor da comissão para si. Isso porque, em muitos casos, parte desse montante é destinada à imobiliária que representa o corretor.
Assim, se você está considerando ingressar nessa carreira ou apenas tinha curiosidade sobre o tema, é essencial se aprofundar ainda mais para compreender todas as nuances desse mercado. Espero que esta breve introdução tenha esclarecido suas dúvidas iniciais e o motive a explorar o mundo do mercado imobiliário com um olhar mais crítico e informado.
Formas de ganho do corretor de imóveis
É comum pensar que o corretor de imóveis opera exclusivamente à base de comissões. Entretanto, algumas imobiliárias optam por um modelo diferente, incorporando seus corretores sob o regime da CLT, o que assegura um salário base, complementado com as comissões de vendas ou alugueis. No entanto, a predominância ainda é do modelo comissionado: quanto mais acordos o corretor concretizar, maior será seu rendimento.
O universo de remuneração deste profissional é vasto. Enquanto a venda e a locação de imóveis são as fontes de renda mais reconhecidas, existem diversas outras atividades que podem contribuir para o fluxo de caixa do corretor.
Legalmente, há um padrão estabelecido para as comissões em transações imobiliárias. Esta diretriz, instaurada em 2008, define claramente os limites mínimos de honorários para diferentes tipos de negociações. No entanto, o corretor tem a autonomia para ajustar esses valores em acordo com o cliente.
Para garantir a transparência e segurança em suas operações, e assegurar sua justa remuneração, o corretor dispõe de algumas ferramentas essenciais. Uma das mais cruciais é a ficha de visita ao imóvel, uma peça fundamental na rotina do profissional do ramo imobiliário.
Comissão sobre vendas e locação de imóveis
O cenário de comissionamento no mercado imobiliário geralmente segue uma tabela padrão de honorários. Nas vendas, por exemplo, o padrão estabelece uma taxa de, pelo menos, 6% sobre o montante final da venda do imóvel.
Para ilustrar, ao concretizar a venda de uma propriedade avaliada em R$ 200.000, aplicando a taxa de 6%, o corretor terá uma receita de R$ 12.000.
Quando se trata de locação, o corretor geralmente cobra o equivalente a um mês de aluguel como comissão, pagável após a formalização do contrato. Além disso, caso o corretor seja responsável pela gestão do imóvel alugado, é comum cobrar uma taxa mensal que varia de 5% a 10% do valor do aluguel.
Para exemplificar, em uma locação cujo aluguel seja de R$ 2.000, o corretor receberia inicialmente R$ 2.000 como comissão pelo fechamento do contrato. Caso ele também gerencie o imóvel alugado, uma taxa de até R$ 200 (ou 10%) seria adicionada mensalmente ao seu ganho, cobrindo atividades como emissão de boletos, repasse de valores ao proprietário e resolução de eventuais questões entre as partes.
Autônomo vs. Imobiliária: Como a Comissão Muda para o Corretor de Imóveis
Dentro da profissão de corretor, a comissão pode ser percebida de formas distintas. Isso vai depender principalmente de como o corretor escolhe exercer sua função: como autônomo ou associado a uma imobiliária.
Corretor Independente
Quando o corretor decide atuar de maneira independente, ele se torna seu próprio chefe, definindo seus horários, investindo em sua própria publicidade e gerenciando todas as responsabilidades do processo de venda.
O lado positivo? Toda comissão obtida, seja ela de venda ou aluguel, é recebida em sua totalidade. Assim, o corretor independente pode obter até 6% sobre vendas ou o equivalente ao primeiro aluguel, além dos valores subsequentes se ele gerenciar o imóvel alugado.
Corretor Associado a uma Imobiliária
Ao optar por se associar a uma imobiliária, o corretor não recebe a comissão total. Por quê? Simples, a imobiliária tem seus próprios custos operacionais e também visa lucro. Geralmente, a comissão repassada ao corretor gira em torno de 1,2% tanto para quem captura quanto para quem fecha a venda.
Assim, se um corretor tanto capta quanto vende um imóvel, ele pode acumular cerca de 2,4% do valor da venda.
Ponderando as Opções
Ao comparar os dois modelos, fica evidente que a comissão é significativamente diferente. O corretor autônomo leva a maior parte, mas também tem que lidar com mais responsabilidades e custos diretos, como publicidade, softwares de gestão, aluguel de espaço e muitos outros. Enquanto isso, na imobiliária, mesmo recebendo uma porcentagem menor, o corretor usufrui da infraestrutura e recursos da empresa, reduzindo seus riscos e despesas pessoais.
Conclusão? Ambas as opções têm seus méritos. Quem busca uma maior recompensa financeira pode se inclinar para a autonomia, mas precisa estar disposto a enfrentar mais desafios. Por outro lado, quem busca estabilidade e suporte pode encontrar na imobiliária o lugar ideal. A escolha final depende das prioridades e metas individuais de cada profissional.
Colaboração nas Transações Imobiliárias
A colaboração entre corretores é uma prática estabelecida no mundo imobiliário. Funciona assim: um corretor tem o comprador em mãos, enquanto o outro possui o imóvel perfeito para esse cliente. Juntos, acordam em dividir a comissão por igual ao concretizar a venda.
Para corretores independentes, essa colaboração é atrativa. Tomando como exemplo um imóvel de R$100.000, cada corretor independente levaria R$ 3.000, correspondendo a 3% do valor. Porém, para corretores vinculados a imobiliárias, a situação muda. Se um dos parceiros for autônomo e o outro associado a uma imobiliária, o primeiro fatura os R$ 3.000, enquanto o segundo fica apenas com R$ 1.200, já que precisa repartir sua parte com a empresa. Por essa razão, corretores de imobiliárias costumam buscar propriedades mais valorizadas.
Estratégias para os corretores de imóveis Aumentar a Renda
Corretores que estão começando ou enfrentam um momento de baixas vendas podem considerar focar em locações. Com a gestão de aluguéis, é possível obter uma renda fixa, valiosa para cobrir despesas operacionais e investir em marketing.
É crucial que o corretor compreenda o mercado local. Em vez de apenas buscar propriedades de alto valor, é sábio avaliar o perfil socioeconômico da região e adaptar sua carteira de imóveis. Às vezes, transacionar várias propriedades de menor valor pode ser mais lucrativo e ágil do que uma única de alto valor.
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Renda Variável do Corretor
A renda do corretor é essencialmente dinâmica, baseada nos contratos efetivados. Por isso, é complicado estipular uma média salarial fixa. Além das vendas e aluguéis, corretores podem se diversificar com avaliações de propriedades, vendas de empreendimentos novos ou administração de condomínios, desde que tenham a formação necessária. Importante lembrar que a comissão do corretor é tributada, o que deve ser considerado ao calcular seus ganhos líquidos.
A profissão do corretor é fundamental no mundo imobiliário, assim como a realização de vistorias. E no cenário atual, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada nesse processo de inspeção de propriedades. Fique ligado no material a seguir para entender como a inovação tecnológica pode revolucionar as vistorias imobiliárias.
Ganhos de um Corretor como Captador de imóveis
Seja você um corretor independente ou alguém associado a uma agência imobiliária, a captação de imóveis pode ser uma excelente forma de ampliar seus rendimentos. Na dinâmica de uma imobiliária, você adiciona uma propriedade à lista da empresa, e outro agente realiza a venda.
Aqueles que desempenham o papel de captadores normalmente têm uma parte da comissão resultante da venda ou, no contexto de aluguéis, podem receber um valor referente ao primeiro mês de aluguel. No entanto, isso pode variar, portanto, é vital manter-se informado e ciente dos acordos estabelecidos.
Embora seja uma adição significativa à renda, a menos que você decida se especializar exclusivamente nesse nicho, a captação deve ser vista como um bônus e não como a única fonte de renda.
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Remuneração de um Corretor com Salário Fixo
Hoje em dia, a ideia de um corretor receber salário fixo no ramo imobiliário pode parecer distante da realidade, mas não é inexistente. Há pouquíssimas agências ou construtoras que optam por esse modelo. Quando ocorre, geralmente é uma remuneração base, talvez equivalente ao salário mínimo, acompanhada de uma comissão por cada venda realizada.
Conclusão: Navegando pelas Oportunidades do Mercado Imobiliário
O universo do mercado imobiliário é vasto e multifacetado, proporcionando diversas oportunidades para corretores em diferentes estágios de suas carreiras. Seja atuando como captador de imóveis, corretor autônomo, associado a uma agência ou até mesmo em raras situações salariais, a chave é adaptar-se e moldar-se de acordo com as necessidades e peculiaridades do setor.
A remuneração varia significativamente com base no papel desempenhado, na especialização, e, claro, na dedicação do corretor. Enquanto alguns podem se sentir mais confortáveis com a estabilidade de um salário fixo, outros podem se aventurar nas recompensas, por vezes maiores, da comissão baseada em desempenho. A captação de imóveis, por outro lado, oferece um nicho que, se bem explorado, pode gerar uma receita considerável.
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Em qualquer caso, o sucesso no campo imobiliário exige mais do que apenas conhecimento sobre imóveis; exige perspicácia comercial, habilidades de negociação e, acima de tudo, a capacidade de compreender e atender às necessidades dos clientes. No final das contas, independente da abordagem escolhida, o compromisso, a ética e a educação contínua serão sempre os pilares para prosperar neste setor dinâmico.
Especialista em Inteligência Artificial.
Mentor do G4 Educação, Professor de IA da ESPM e Diretor na Nalk
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